MONITORAMENTO TERAPÊUTICO DO ADALIMUMABE: GARANTINDO EFICÁCIA E SEGURANÇA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS AUTOIMUNES
MONITORAMENTO TERAPÊUTICO DO ADALIMUMABE: GARANTINDO EFICÁCIA E SEGURANÇA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS AUTOIMUNES
O monitoramento terapêutico de medicamentos (TDM) é uma estratégia fundamental para otimizar a eficácia e segurança do adalimumabe, um anticorpo monoclonal anti-TNF-α amplamente utilizado no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, doença de Crohn e psoríase. O foco principal do TDM é ajustar a dose com base nos níveis séricos do fármaco e na presença de anticorpos anti-fármaco (ADAbs), assegurando uma resposta clínica adequada e prevenindo reações adversas.
Estudos recentes destacam que a medição proativa dos níveis de adalimumabe pode melhorar significativamente os desfechos clínicos, especialmente em pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII). Níveis subótimos de adalimumabe estão associados à perda de resposta ao tratamento e ao desenvolvimento de ADAbs, que podem neutralizar a eficácia do medicamento e aumentar o risco de efeitos adversos. O ajuste da dosagem com base nesses parâmetros permite intervenções mais precisas e individualizadas, reduzindo custos e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, a implementação do TDM em ensaios clínicos e na prática clínica demonstra uma redução significativa nos eventos de falha terapêutica. A abordagem proativa, que consiste em monitorar regularmente os níveis do fármaco antes da manifestação de sintomas, mostrou-se superior à abordagem reativa, onde o ajuste de dose é realizado apenas após a falha do tratamento. Essa prática tem implicações não apenas na eficácia do tratamento, mas também na adesão do paciente e na otimização dos recursos de saúde.
Portanto, a quantificação precisa do adalimumabe biodisponível é crucial para o TDM eficaz, e abordagens proteômicas direcionadas foram desenvolvidas para esse propósito. Seu uso deve ser considerado uma estratégia padrão para maximizar os benefícios terapêuticos e minimizar os riscos associados ao tratamento com biológicos.
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REFERÊNCIAS
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