GASTROENTERITE VIRAL NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE ROTAVÍRUS E ADENOVÍRUS

GASTROENTERITE VIRAL NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE ROTAVÍRUS E ADENOVÍRUS

O rotavírus e o adenovírus são dois importantes agentes etiológicos de gastroenterite viral em todo o mundo, causando uma significativa carga de morbidade e mortalidade, especialmente em crianças menores de cinco anos. 

Os rotavírus são membros da família Reoviridae e são a principal causa de gastroenterite viral grave em crianças e é a causa mais comum da diarreia severa em crianças e bebês. Caracterizam-se por seu material genético de RNA de cadeia dupla e são classificados em vários grupos e subgrupos, sendo os grupos A, B e C os mais frequentemente associados a infecções humanas. O vírus é transmitido pela rota fecal-oral. Ele infecta e danifica as células que alinham o intestino delgado e causam gastroenterites. Em adição a esse impacto à saúde humana, o rotavírus também infecta animais e é um patógeno para o gado.  A infecção por rotavírus é altamente contagiosa e pode levar a sintomas graves, incluindo diarreia, vômitos, desidratação e até mesmo óbito em casos graves. Quase todas as crianças no mundo já foram infectadas com o rotavírus pelo menos uma vez até os cinco anos de idade.

No Brasil, os rotavírus são responsáveis por um grande número de hospitalizações de crianças menores de cinco anos. Estudos epidemiológicos indicam que a prevalência de infecção por rotavírus varia ao longo do ano, com picos de incidência durante os meses mais frios e secos. As taxas de hospitalização por gastroenterite causada por rotavírus são substanciais, com impacto significativo nos sistemas de saúde.

Os adenovírus são membros da família Adenoviridae e têm uma ampla gama de sorotipos. Eles podem causar infecções respiratórias, oculares e gastrointestinais em humanos. No contexto da gastroenterite, os sorotipos 40 e 41 são os principais agentes etiológicos. A infecção por adenovírus pode resultar em sintomas semelhantes aos causados pelos rotavírus, incluindo diarreia, febre, vômitos e dor abdominal.

O diagnóstico preciso de infecções por rotavírus e adenovírus é fundamental para a gestão clínica adequada e a prevenção da disseminação. Os testes de diagnóstico incluem a detecção de antígenos virais nas fezes, a análise molecular de RNA viral e ensaios sorológicos. Além disso, é importante considerar a vacinação como uma estratégia preventiva eficaz contra os rotavírus.

A prevalência de infecções por rotavírus e adenovírus no Brasil varia de acordo com a região e as condições socioeconômicas. No entanto, estudos epidemiológicos mostram que esses vírus continuam a ser causas significativas de morbidade, particularmente em crianças. A falta de acesso a saneamento básico e a condições precárias de higiene contribuem para a disseminação desses vírus.

As crianças com menos de cinco anos são particularmente vulneráveis ​​às infecções por rotavírus e adenovírus devido à sua imaturidade imunológica e à falta de exposição prévia aos vírus. Além disso, pessoas idosas e indivíduos imunocomprometidos também estão em risco de desenvolver complicações graves devido a essas infecções.

Deste modo, diagnóstico preciso, a conscientização sobre medidas de higiene e a vacinação são estratégias fundamentais para mitigar a morbidade e a mortalidade associadas a essas infecções no Brasil.

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Referência:

Estes, J. et al. (2009). Rotavirus burden among children in Brazil: a study of incidence and socioeconomic-related factors on a public health system. Journal of Medical Virology, 81(4), 728-733.

Faria, N. R. et al. (2017). Adenovirus infections in Belém, Pará, Brazil: from April 2006 to December 2009. Brazilian Journal of Microbiology, 48(3), 590-596.

World Health Organization. (2019). Rotavirus vaccines: WHO position paper – January 2013. Weekly Epidemiological Record, 88(5), 49-64.

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