T4 LIVRE E TOTAL: IMPORTÂNCIA E VANTAGENS NA AVALIAÇÃO DE DISTÚRBIOS DA TIREOIDE

T4 LIVRE E TOTAL: IMPORTÂNCIA E VANTAGENS NA AVALIAÇÃO DE DISTÚRBIOS DA TIREOIDE

O hormônio tiroxina (T4) é essencial para o funcionamento adequado do organismo, é o principal hormônio liberado pela glândula tireoide e desempenha um papel crucial no controle do metabolismo e no desenvolvimento normal. Uma fração significativa do T4 circula na forma livre, conhecida como T4 livre, que representa a porção biologicamente ativa do hormônio. 

Após entrar na corrente sanguínea, mais de 99% de T4 se encontra ligada a proteínas plasmáticas. Somente a fração não ligada, denominada T4 livre (fT4), exerce atividade biológica, desempenhando uma função de inibição por feedback negativo na secreção de TSH pela glândula pituitária. A fT4 enquanto a porção biologicamente ativa da T4, oferece informações mais precisas sobre a função da tireoide do que a quantidade total de tiroxina no soro (TT4) ou a triiodotironina (T3). A fT4 é responsável por muitos dos efeitos biológicos do hormônio, influenciando o crescimento, desenvolvimento, e o equilíbrio energético do organismo.

O T4 livre é um indicador sensível das condições da tireoide, sendo frequentemente utilizado no diagnóstico de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Níveis inadequados de T4 livre podem resultar em uma variedade de sintomas, como fadiga, ganho ou perda de peso, alterações de humor e problemas de concentração. Além disso, a avaliação do T4 livre é crucial durante a gestação, pois influencia diretamente no desenvolvimento fetal.

Diversos métodos são empregados para detectar e quantificar o T4 livre. Entre eles, destacam-se a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), imunoensaio e a espectrometria de massa. Cada técnica apresenta suas vantagens e limitações, e a escolha do método depende da disponibilidade de recursos, da precisão necessária e das condições clínicas específicas.

Apesar dos avanços tecnológicos, a detecção precisa do T4 livre ainda enfrenta desafios, como interferências de medicamentos e variações individuais na ligação às proteínas transportadoras. A compreensão desses desafios é fundamental para interpretar corretamente os resultados dos testes e otimizar a gestão clínica de pacientes com distúrbios da tireoide.

IMPORTÂNCIA CLÍNICA DO T4 LIVRE:

VANTAGENS NA DETECÇÃO DO T4 LIVRE:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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LOPES, Ricardo. SIMÕES, Paula. Hipo ou Hipertiroidismo? – Desmistificar a T4 Livre e T4 Livre por Equilíbrio de Diálise. 2016

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