A determinação dos níveis séricos ou plasmáticos do hormônio estimulante da tireoide (TSH ou tirotrofina) é reconhecida como uma medida importante na avaliação da função tireoidiana. O hormônio estimulante da tireoide é secretado pelo lobo anterior da glândula pituitária e induz a produção e liberação de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) na glândula tireoide. É uma glicoproteína com um peso molecular de aproximadamente 28.000 daltons, consistindo em duas subunidades quimicamente diferentes, alfa e beta. Embora a concentração de TSH no sangue seja extremamente baixa, é essencial na manutenção da função tireoidiana normal. A liberação de TSH é regulada por um hormônio liberador de TSH (TRH) produzido pelo hipotálamo. Os níveis de TSH e TRH estão inversamente relacionados ao nível do hormônio tireoidiano. Quando há um alto nível de hormônio tireoidiano no sangue, menos TRH é liberado pelo hipotálamo, portanto, menos TSH é secretado pela hipófise. A ação oposta ocorrerá quando houver diminuição dos níveis de hormônios tireoidianos no sangue. Esse processo, conhecido como mecanismo de feedback negativo, é responsável por manter os níveis sanguíneos adequados desses hormônios.
Faixa de medição: 0,1 – 50 μIU/mL.