O hormônio folículo-estimulante (FSH) é sintetizado e secretado pelos gonadotrofos da adeno-hipófise. As subunidades alfa de LH, FSH, TSH e hCG são idênticas e contêm 92 aminoácidos. O FSH possui uma subunidade beta com 118 aminoácidos (FSHB), que confere sua ação biológica específica e é responsável pela interação com o receptor de FSH. O FSH regula o desenvolvimento, o crescimento, a maturação puberal e os processos reprodutivos do corpo. O FSH e o hormônio luteinizante (LH) atuam sinergicamente na reprodução.
O cenário mais comum onde se encontra uma concentração elevada de FSH no soro é a menopausa. Níveis elevados de hormônio folículo-estimulante indicam que não existe o feedback de restrição normal da gônada, levando a uma produção de FSH irrestrita pela hipófise. A ocorrência de níveis elevados de FSH durante os anos reprodutivos é anormal. As situações com altos níveis de FSH incluem: Menopausa prematura (também conhecida como falência ovariana prematura), baixa reserva ovariana (também conhecida como envelhecimento ovariano prematuro), disgenesia gonadal, síndrome de Turner, castração, síndrome de Swyer, certas formas de hiperplasia adrenal congênita (CAH) e falência testicular.
A maioria dessas condições está associada à subfertilidade e/ou infertilidade. Portanto, altos níveis de FSH são uma indicação de subfertilidade e/ou infertilidade.